sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

.R.U.I.V.A.

Algumas pessoas simplesmente têm A manha de me fazerem sorrir em um dias não muito legais...

Ser ruiva é...
(GIULLIANO, Pedro. @magallz)
Ser ruiva é não ser comum, atrevida. Ser ruiva é não ser vulgar. É cativar, prender, marcar. Ser ruiva é se entregar, é ousar. Ser ruiva é ser paixão, é emoção. Ser ruiva é ser elegante. É ter classe, é ser instigante.

Ser ruiva é brincar com os sentidos. Os próprios e os alheios. É saber exigir, solicitar e doar. Ser ruiva é ser generosa, afetuosa, meiga e carinhosa. Ser ruiva é preencher vazios. É surpreender, inquietar, assustar. Ser ruiva exige circunstância, elegância, pompa. Ser ruiva é ser doce, meiga e às vezes dócil.

Ser ruiva é ser mulher. Sem constrangimento... E ficar sempre sem saber a hora de parar. É nunca saber também a hora de começar. Porque o tempo... ahh meu doce bem, esse é só seu, e de mais ninguém!

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"Aí é que tá. Morena quer ficar loira, loira quer ficar morena. Só as pessoas que se destacam querem ficar ruivas. Só as ruivas têm atitude."

(RIBEIRO, Augusto. @_augusto)

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Sou ruiva, sou louca, sou apaixonada e apaixonante. Sou difícil de lidar e mais ainda de acreditar. Sou alguém que não se conhece metade do que deveria conhecer mas que ainda assim tem medo da própria companhia. Alguém que tem medos (muitos, diga-se de passagem), mas que tenta não desistir de lugar. Sou menina, garota, mulher. Sou Fernanda. :)
(KRAEMER. Fernanda. @omgitsnanda)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Suspiros do coração...

[comecei o post ouvindo.... -> Letters To Cleo - Cruel To Be Kind]

Mais cedo eu estava pensando...

Até que ponto vai o 'gostar' de alguém? Existe um limite pra gostar?

Tudo tem um limite... Gostar tem limite? Ilusão tem limite? Tentar buscar o próprio bem estar e o bem estar do outro tem limite?

Como discernir todas as coias que sentimos e queremos, mas não dizemos?

São coisas que me recorrem nos últimos dias... Dias esses que não tem sido muito fáceis...

Acabei descumprindo uma das promessas que tinha feito a mim mesma e agora não sei como lidar com isso. Não sei até que ponto devo me impor, até que ponto devo mostrar minhas vontades e meus anseios, até que ponto devo mostrar quem realmente sou. Porque tudo tem um limite, né... Se bobear, até sinceridade tem.

Gostar...
Sentir vontades...
Querer estar junto...
Como lidar com determinadas coisas? Ainda mais em tais circunstâncias...

Coisas desse tipo tiram meu sono...
Noite passada dormi super tarde por conta da insônia... E quando consigo (finalmente) ter sono, mal durmo... E, pra piorar, acordo com uma crise de ansiedade, coração acelerado, mente vagando...



Não tá fácil...


O que mais me espanta é que quando finalmente vejo uma luz no fim do túnel, depois de todos
os dias ruins que eu tive nos últimos meses, eu finalmente começo a me sentir feliz...

E de repente, não que que de repente.... volto a ser eu. Insegura, ansiosa, imprudente, impaciente, imatura, apressada, extremista e por aí vai...

Infelizmente, acho que ainda não sei lidar comigo mesma. Ainda tenho muito, mas muito a aprender. Porém, tem horas que nem eu mesma me aguento.

Cansei de ficar pensando tanto nessas coisas.

Tá foda.

P.S.: vale a pena ver: Heath Ledger Singing

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mais um textinho bobo e sem porquê...

Poeminhas bobos, fúteis, triviais, frígidos e que não transparecem tudo o que deveriam transparecer. Acho que deixei minha inspiração largada em algum boteco por aí, só pode... Já faz alguns meses que não escrevo nada digno, não sei quando foi que parei de usar todo meu potencial. Assunto pra escrever, dissertar, poetizar não falta... Acho que eu estou com excesso de falta de inspiração. Preciso reencontrá-la...

Preciso me encontrar por esses caminhos infindos, preciso alguém que faça com que eu me perca e também faça com que me encontre. Alguém com quem eu possa sonhar, alguém pra me perder, pensar coisas fofas e sentir saudades de estar perto.

Alguém pra quem eu possa escrever, pra beijar até não ter mais forças, pra me perder e me fazer esquecer do tempo. Alguém pra me inspirar...

Preciso de alguém pra fazer meu mundo voltar a ser lindo...

Aonde está você que não está aqui comigo?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Escrever...

Encontrei o texto que se segue fazendo a prova do vestibular da puc. Sim, eu estudo na puc e estou fazendo vestibular de novo. hauhauahuahaua

Como já dizia Pablo Neruda...

"Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as idéias."

Mas enfim, eu gostei bastante do texto ^^

Em que língua escrever?
(SEMEDO, Odete.)

Em que língua escrever
As declarações de amor?
Em que língua cantar
As histórias que ouvi contar?

Em que língua escrever
Contando os feitos das mulheres
E dos homens do meu chão?

Como falar dos velhos
Das passadas e cantigas?
Falarei em crioulo?
Mas que sinais deixar
Aos netos deste século?

Ou terei de falar
Nesta língua lusa
E eu sem arte nem musa
Mas assim terei palavras para deixar
Aos herdeiros do nosso século

Em crioulo gritarei
A minha mensagem
Que de boca em boca
Fará a sua viagem

Deixarei o recado
Num pergaminho
Nesta língua lusa
Que mal entendo

Ou terei de falar
Nesta língua lusa
E eu sem arte nem musa
Mas assim terei palavras para deixar
Aos herdeiros do nosso século

Em crioulo gritarei
A minha mensagem
Que de boca em boca
Fará a sua viagem

Deixarei o recado
Num pergaminho
Nesta língua lusa
Que mal entendo

E ao longo dos séculos
No caminho da vida
Os netos e herdeiros
Saberão quem fomos

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Controversiando-me...

(KRAEMER, Fernanda.)
Tanto a dizer
Tão pouco a falar
Fácil contar
Difícil conter
Impossível ignorar

Palavra pequena
Gesto pequeno
Tudo pequeno
Quase um nada

Um nada que passa a ser pequeno
Um pequeno que passa a ser grande
Grande o suficiente pra ser visto

Cada dia
Outro dia
Mais um dia

A rotina?
Essa ao menos é sempre a mesma

Eu?
Você?
Eles?
Jamais serão os mesmos
Nem o próprio rio é
Nada é
Tudo é

Você
Eu
Eles
Nós

Todos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pensamentos insanos...

Ou não...

Eu sei muito bem qual meu problema...

Na verdade, eu cogito três icógnitas.
Não há como não falar sobre elas, não é? Ainda que sutilmente...

1- o passado, que ainda me persegue e tanto me atrai e me afeta.
2- um presente, uhn..., verdadeiro? indescoberto?
3- um possível futuro, uma coisa realmente incerta, um tiro no escuro. porém, almejado.

Todas as situações descritas acima me são deveras interessantes. Porém, qual dos meu infindos pensamentos devo seguir? Como descobrir como seguir? A quem seguir? Quando seguir?

Tantas perguntas... Poucas respostas...

Meu mais profundo desejo, acredito que todos saibam, não só eu. Mas é algo que dificilmente aconteceria, dificilmente eu teria coragem suficiente para fazer algo a respeito (é, sou fraca. novidade!).

Outra possibilidade, é completamente incerta, algo que me atrai já faz um bom tempo, desde os primeiros instantes...

A terceira é a única situação palpável... E, por mais babaca que soe, é algo interessante, não pelo simples fato de ser relativamente palpável.

Enfim, muitos provavelmente saberão do que acabo por dissertar. Outros acharão que estou completamente louca, digna de tratamento psicológico... rs

A quem eu tento enganar? A mim mesma?! Eu sei exatamente o que eu quero pra mim, mas tento negar.

Relutar
Fugir
Ignorar
Refutar
Desiludir.

Sei que não é certo tentar ignorar nossos "problemas". Mas, se eu continuar a fazê-lo, será que eles simplesmente somem? :)

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."
(LISPECTOR, Clarice.)

“Navegar é preciso... Viver não é preciso”

Encontro-me em um impasse.

“Mais um”, vocês diriam.

Mais um impasse no meu dia a dia, mais uma dúvida, mais uma insegurança, mais um problema. Porém, acredito ser um novo impasse, uma nova dúvida, um novo medo. (um novo alguém?)

Assim como dizia Heráclito, nenhum homem nada duas vezes no mesmo rio. E tenho que admitir, já não sou mais a mesma Fernanda que eu era há poucos meses, muita coisa mudou. Tanto pro mundo (ou o mundo), quanto pro meu mundinho pokemon (ou o próprio mundinho pokemon).

A situação em que me encontro é, no mínimo, engraçada (embora eu não veja graça alguma, rs). Estou quase que no mesmo impasse em que me encontrava há pouco tempo. Porém, estou do outro lado do rio.

Tenho que confessar que estou confusa (uau, novidade!). Mas não é uma confusão ruim, não acredito que seja.

É engraçado como somos capazes de mudar em tão pouco tempo, e mais engraçado ainda como certas pessoas podem acabar tomando tamanha importância pra gente em tão pouco tempo. Curioso...

Se eu fosse descrever sobre meus atuais impasses.. Ah, levaria bastante tempo... Sei que sou do tipo de pessoa que fala pelos cotovelos, cuja vida é um livro aberto (sendo algumas paginas censuradas, né? haha), mas não tenho sido assim.E sinceramente? Não sei dizer o motivo...

Medo? Medo de me entregar? Medo de ser (mais uma vez) tudo em vão? Medo de enxergar determinadas coisas de um modo que não é tão verídico? Medo do quê???????

Poder me entregar eu poderia, e até talvez gostaria... Ando pensando muito, bastante... Estou dividida, cheia de dúvidas, inseguranças...

Acho que, independente da situação em que eu me encontre, sempre estarei assim.

Preciso aprender a me controlar, a separar meus sentimentos, a decidir o que realmente quero, a não ser tão insegura, a me valorizar mais... Preciso...

É, preciso... Uma precisão, uma necessidade... imprecisos...

“Navegar é preciso... Viver não é preciso”

Exatamente assim.

Nem mais, nem menos...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Confusões de uma mente estranha

(KRAEMER, Fernanda.)

É sempre curioso o modo pelo qual as coisas acontecem em nossas vidas. As pessoas sempre acabam dando uma valorização superior ou inferior a determinadas coisas do que deviam, as pessoas nunca conseguem seguir no patamar correto.

Eu, particularmente sempre valorizo demais ou de menos as coisas... Empecilhos que me impedem de continuar, pedras em meu caminho que me prendem no chão. Muita sombra é igual muita luz, não deixa ver. E é mais ou menos por aí... Não enxergo...

Não enxergo meu caminho, não enxergo em qual direção devo seguir e, por vezes, acabo dando alguns passos para trás. Tento procurar
o caminho, tateando pelas paredes, tento encontrar alguém pra me guiar pelo caminho, mas cadê? Não há ninguém. Estou sozinha, estamos sozinhos.

Como é possível que possamos nos sentir sozinhos em meio à superpopulação do planeta? É curioso sentirmos-nos assim, mas não é algo que possamos escolher.

Até que, talvez, seja possível, mas manipular emoções (principalmente nossas próprias emoções) é deveras árduo.

É engraçado eu me sentir como me sinto, tão confusa, tão indiferente, tão perplexa, tão sozinha, tão apática, tão melancólica... Acho que todos que conheço podem depor sobre como sou sempre animada, agitada, falante, espevitada, compreensiva, serelepe, engraçadinha, meiga, curiosa, sincera, fofa, empolgada. Porém, nas últimas semanas não tem sido bem assim. Tenho estado bastante diferente do meu ‘comum’, num estado bem mais observador. Muito mais anormal dentro da minha estranha anormalidade. Muito mais inconstante, apática, insegura, rancorosa, desconfiada e machucável do que o comum.

E isso se deve a vários fatores, guiados a um estopim que me deixa como tenho estado... Não sei se gosto de estar assim, mas há momentos em que sinto o peso do mundo sobre mim.Machuca-me tanto, que chega a doer.

Eu... Sinceramente?

Não sei...

Não sei o que é que me dá...

Eu... Precisava... De alguém? De um ombro amigo?

De... É, talvez. Talvez...

Ou não... Eu sei bem o que gostaria, por mais que não seja certo...

É...


Enfim... Preciso colocar minha cabeça no lugar, pois é certeza de que ela não anda funcionando muito bem nos últimos tempos.

Por mais que eu transpareça sempre como acima descrito, nem sempre me encontro assim. Sabe, nem todos entendem como penso (muitas vezes nem eu, confesso), costumo tentar mostrar-me feliz o tempo todo, não é interessante contagiá-los com minha apatia e meu pessimismo... rs

Gostaria de poder desabafar tudo o que venho sentindo sem medo das críticas, queria só poder dizer tudo o que eu sinto...

domingo, 26 de setembro de 2010

Cogito ergo poetizo :)

Poeminha escrito há algumas semanas, mas só agora pensei em publicá-lo... Diz muito sobre mim, sobre o que penso e que não gostaria de pensar (hauhauhauha)... Verdadezinhas subliminares... ^^

O fim de semana foi bem bom... A começar por sexta, que foi excelente! Sábado também foi ótimo, apesar de estar exausta. Com direito a descobertas, segredinhos e momentos envergonhantes, uahauhauhauha...

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Poetas, poesias. Verdades, mentiras.
(KRAEMER, Fernanda.)

Um poeta é aquele que escreve
E descreve
Seu verdadeiro eu,
Seu mundo interior,
Seus demônios,
Seus medos,
Seus pecados.

Um poeta, em sua mais pura essência
Mais escreve pela dor,
Pela falta,
Pela carência.

Não há peito que chore em demasia
Quando só se há alegria.

Eu vos passo o meu eu,
A minha verdade,
A minha mentira mais sincera,
A minha poesia.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

I search for my memories ♫

Mais ou menos assim...


Autopsicografia
(PESSOA, Fernando.)

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Confusões e desconfusões

Já não sei mais se sei qual é meu verdadeiro eu. Qual prevalece, qual o certo, o sincero... o real.

Não sei, pois, se sigo
Meu,
Até então,
Verdadeiro eu...
Ou se,
Sendo eu...
Transformo-me
Em meu mais novo eu.


(KRAEMER, Fernanda.)



O texto que se segue clareia alguma das minhas tantas dúvidas, das tantas perguntas. Não os finda, mas abre novos caminhos.


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Brincadeira de dizer a verdade
(CHAPLIN, Charles.)

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é... Saber viver!!!

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"Um dia eu descubro
Um dia eu confronto
Um dia eu encontro
Todos esses meus desencontros"
(KRAEMER, Fernanda.)

sábado, 4 de setembro de 2010

Wish I felt nothing ♫

The Wallflowers - Wish I Felt Nothing

You say when you're alone
It's better 'cause nobody knows you
When no one's your friend
It's better 'cause nobody leaves you

So you turned your back
On a world that you could never have
'Cause your heart's been cracked
And everyone else's is goin' mad

But I hear voices
And I see colors
But I wish I felt nothing
Then it might be easy for me
Like it is for you


Now all of these people
Come up from deep holes
Pullin' you down
And it's just no use
When all the abuse follows you 'round

By the morning you'd gone
Leavin' me here all alone

Sayin' it's no mystery
I know that nobody here needs me

But I hear voices
And I see colors
But I wish I felt nothing
Then it might be easy for me
Like it is for you


And I know you believe that you and me
don't belong here

And the worst we could do
Is keep trying to pretend we care

But I hear voices
And I see colors
But I wish I felt nothing
Then it might be easy for me
Like it is for you
Like it is for you
Like it is for you

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pedaços ao vento

É mais ou menos assim...

Razão de ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
(LEMINSKI, Paulo.)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Let's twist again ♫

Tem alguns dias em que estou querendo colocar alguns dos poemas de Manuel Bandeira que tanto gosto... Porém, não achava que seria interessante simplesmente jogá-los no blog, sem nenhum contexto aparente (ou pelo menos para os leitores, visto que pra mim há sempre pelo menos um).

Já faz algum tempo desde a última vez que postei algo com minhas próprias palavras e, muito provavelmente, quase ninguém entendeu. Não era pra ser entendido, eu acho... Acredito que tenha sido um post pra mim mesma. Enfim, nevermind...

Minha vida anda super agitada, cursinho, faculdade... Tenho dormido cerca de 5-6 horas por noite, o que tem me deixado exausta, embora eu esteja acordando com mil vezes mais sono do que quando deito pra dormir. Essa insônia maldita que tanto me persegue... Eu preciso aprender a desligar minha mente quando deito, parar de fazer planos, questionamentos, tentar resolver minha vida antes de dormir... sduihsaiudhasud Mas, pelo menos, acabei por aprender a controlar minha respiração...

Há cerca de umas 3 semanas, eu iria acordar cedo pra ir à rodoviária. Porém, não conseguia dormir por nada! Foi então que descobri a agitação em minha respiração, e fui tentando acalmá-la... Até que pensei “olha, tô quase dormindo!”. Eu sei o quão bizarro isso soa, mas achei isso legal...

Bem, até então só falei sobre o dia a dia, nada de sentimentos, o que acaba por ser a temática principal do blog...

Meus sentimentos? Ah cara... Já faz um tempinho que não tenho falado muito sobre isso (ou pelo menos não da forma que queria) que me dá até medo de pensar sobre o que se passa com meu coração... he he E isso pode ser aplicado a vários aspectos... Bem, não acredito que seja assunto pro momento, não é? Ou pelo menos não pra um blog...

‘Re-voltei’ (Sim, isso mesmo! Eu vivo voltando e parando) com exercícios físicos. Hoje me deu a louca e voltei do cursinho a pé... rs Fora chá verde, que tenho tomado algo em torno de 2 litros por dia.


Porquinho-da-Índia

Quando eu tinha seis anos

Ganhei um porquinho-da-Índia.

Que dor de coração me dava

Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!

Levava ele pra a sala

Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos

Ele não se importava:

Queria era estar debaixo do fogão.

Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...

- O meu porquinho-da-Índia foi a minha primeira namorada.

(BANDEIRA, Manuel.)

O poema acima é um dos primeiros que li de Manuel Bandeira. E talvez possa até dizer que seja um dos meus preferidos. Pobre Bandeira, por ser sempre rejeitado pelo porquinho? Ou pobre do porquinho por ter que agüentar um pretendente como Bandeira? rs

Assim como dizia Benveniste (que é possível que o Enunciador troque de lugar com o Enunciatário, invertendo o eu e o tu, mas conservando o ele), há os momentos em que me posiciono como o eu sendo o eu-lírico, e momentos em que me posiciono como o eu sendo o porquinho-da-Índia...

Resumindo de uma forma geral, tenho andado como uma avalanche de sentimentos. Horas estou feliz, horas mais down. Horas empolgada, horas desesperançosa. Horas ansiosa, horas mais ansiosa ainda. Mas, de uns dias pra cá, tenho estado mais disposta. Talvez as coisas estejam começando a entrar nos eixos. Talvez nem todas. Mas, talvez, algumas.

Enfim...

Eu sei que hoje ainda é quarta-feira, mas já estou ansiosa pelo fim de semana. Ainda falta muito? .____.

domingo, 22 de agosto de 2010

Continue a nadar... continue a nadar... ♫

Alguns trechos que me marcaram os últimos dias e que me fazem refletir de alguma (ou várias) forma(s). Possíveis múltiplas interpretações não são coincidência.


Talvez o mundo
Não seja pequeno
Nem seja a vida
Um fato consumado

Quero inventar
O meu próprio pecado
Quero morrer
Do meu próprio veneno

Quero perder de vez
Tua cabeça
Minha cabeça
Perder teu juízo.
(adaptado de: BUARQUE, Chico. Cálice)

---

Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Que a vida voltou ao normal
Aquela vida sem sentido, volta sem perigo
É a mesma vida sempre igual

Se ninguém olha quando você passa
Você logo diz 'Palhaço'
Você acha que não tá legal

Corre todos os perigo, perde os sentidos
Você passa mal
(CAZUZA. Vida louca vida)

---

'"Adeus", disse a raposa. "E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.'
(de: SAINT-EXUPÉR, Antoine de. O Pequeno Príncipe)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

The end.

domingo, 8 de agosto de 2010

Palavras estranhas pra ninguém entender...

Am... Am... Am I dreaming? ♫

Pensamentos insanos de uma mente insana...
Começo a ser consumida por mim mesma...
Sou meu maior inimigo.

Não sei o que penso... o que sinto...
Não sei o que fazer, o que dizer...

Saudosa dos tempos em que ficava ansiosa por...

É.
Pois é...

Queria voar, rolar pela grama...
Queria ser abraçada e ouvir que tudo vai ficar bem...

Queria não ser como sou às vezes...
Queria você...

;x

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Poeminhas

Felicidade
(Lupicínio Rodrigues)

Felicidade foi-se embora
E a saudade no meu peito ainda mora
E é por isso que eu gosto lá de fora
Porque sei que a falsidade não vigora

A minha casa fica lá detrás do mundo
Onde eu vou em um segundo quando começo a cantar
O pensamento parece uma coisa à toa
Mas como é que a gente voa quando começa a pensar

---

Saudades, tantas saudades...
(FDKS)

Ah que saudades...
Saudades do seu sorriso,
do seu jeitinho, do seu carinho.

Saudades dos seus beijos,
do seu toque, do seu afago.

Saudades do seu olhar,
da sua marra, das suas brincadeiras.

Saudades do seu abraço,
do seu jeito safado fingindo de anjinho, das suas mordidas.

Saudades de estar contigo o dia todo,
sentir seu cheiro, agarrar você e não soltar tão logo.

Saudades de te deixar putinho comigo,
de ficar putinha com você, de ficar com a cara amarrada e depois cair na gargalhada,
porque é simplesmente impossível ficar brava com você.

Volta logo, não aguento de vontade de te ver, quero seu colo, seu carinho, seu beijo, seu afago...... quero você só pra mim >.<

Quero te fazer feliz, te apertar, te fazer sorrir e nunca mais te largar.

Meu branquelo, meu marrado, meu sem vergonha, meu bb...

Meu amor... ♥

quarta-feira, 21 de julho de 2010

lute.

Não posso falhar, preciso vencer essa luta contra mim mesma. Não posso deixar esse meu lado tão ruim continuar triunfando!

Quero vencer, quero seguir esse caminho e os que surgirão a partir dele!

Quero tê-lo ao meu lado nesses momentos, me apoiando, me colocando pra frente...


Preciso ter determinação e manter-me focada em minhas metas.
Preciso parar de falar e começar a agir.
Preciso lutar, buscar, ser paciente.

Vou lutar!

E que venham as mudanças!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Resumão xD

Pouts, desde o dia 10 que eu não parava em casa...

Dia 10 fui pra Bocaiúva ver o Pedro... Seeeeis horas de viagem, só consegui dar uma cochiladinha... Me diverti pra caramba por lá... Super calor durante o dia e um frio cabuloso à noite... Era aniversário da cidade, daí todo dia tinha show na praça lá... Tomar chiboquinha, choconhaque... go go \o/ Bão que só! asiudhuaishdu

Dei uns rolés por lá... E me diverti e tal, ri igual besta, refleti um pouco sobre tudo e tal... Ficava viajandona vista e no som dos passarinhos lá na janela do quarto do Pedro... Pouts, não precisava de mais nada... sério!

Como sempre, rolou umas picuinhas.. E, como sempre, por minha culpa... aiusdhiuashduiashdi Mas no final, tudo dá certo e o mundo volta a ser lindo \o/

Aprendi um pouco mais sobre mim mesma e sobre ele... Sobre caras, feições, sorrisos... Sobre sentimentos, de uma forma geral...

Levei um chupão no queixo... Isso, você não leu errado, no queixo mesmo! Legal, né? --' saiuhdaiusdhiaushd Mas eu ri... sorte que consegui tirar antes de voltar pra BH city....

Saudades de lá, me diverti demais!!! Lugar bonitão *--*

Na volta, consegui dormir um pouquinho mais... Era pra ter ido com um cara do meu lado. Mas, por sorte, ele trocou pra uma poltrona vazia do nosso lado enquanto eu dormia \o/ Quase perdi um brinco meu que eu adoro, isso por descuido meu, que não tinha guardado-o no lugar certo .__. Tinha um cara roncando no ônibus que tava me irritando profundamente, toda hora acordava com o mala roncando u.u

Quando cheguei em BH, lavei algumas roupas, arrumei parte da mala pra ir a SP e fui dormir... Tive uns problemas aqui em casa, escrevi um puta texto cabuloso from hell, numa hora em que não tava NADA legal.. Então deixa eu pular essa parte auishdasuihdauhdsasushd (como sempre, eu fico melhor e o mundo volta a brilhar :D)

Daí fui pra SP, dormi um cadinho mais, mas não tanto... Nossa primeira parada foi num Graal, o qual parei pela última vez há cerca de 5 anos, quando fui ao Paiol :D Tempos isso já, pouts...

Chegando em Sampa, os termômetros mediam 5ºc, puta frio cabuloso... Tempo quase preto , de tão cinza, e isso às 7:30 da manhã :S

Chegamos no hotel e tal, conheci as gurias que iam dormir comigo... Curti demais as duas... Quarto enorme! Duas camas num quarto, uma cama de casal noutro, um closet com penteadeira, uma sala com mesinha e dois sofás de couro, uma cozinhazinha mini com frigobar e no banheiro... PUTS, que banheiro! Água queeeente pra burro, uma delícia nesse frio! E tinha também porta prum lugar que parecia ser uma sauna, mas não conseguimos abrir... mó loucora xD

Daí fomos pro evento... Fiquei andando e comprando coisas e mais coisas, vendo cosplayers, rindo de uns, respondendo a enquetes feitas em plaquinhas...

Fiquei nessa por bastaaante tempo, até o @leandrobarral chegar... Curti conhecê-lo (ainda que tenhamos nos encontrado por pouco tempo, não deu pra conversar tudo, hehe) :D Depois, não entendi o que foi que rolou, me perdi da caravana e tals... (momento Fernanda completamente tensa! xD) Daí fiquei procurando loucamente por eles, até que o Lê me arrastou de taxi até a estação Tietê (eu endoidei com o tamanho do lugar '-') pra pegar metrô e me deixou sã e salva no hotel... Depois o danado ainda foi pra Sto André num aniversário, haja ânimo saiudhisuahdiu

No hotel, tava eu e meu ipod sozinhos no maior love. Grazadeus que no hotel tinha wifi, que daí fiquei conversando com o Pedro por msg no cel, com o @lucaslanfredi por msn, tremendo de frio e com medo dos piques de luz e da solidão naquele hotel...

No dia seguinte, chegamos umas 9:50 no evento (que começa às 10).

PUTA FILA IMENSA CABULOSA FROM HELL!!!

Daí nós, que não estávamos neeem um pouco a fim de ficar mil anos na fila, decidimos dar uma voltinha na Liberdade (que, pra quem não sabe - como eu não sabia xD - é o bairro Japonês/Chinês/wtf de São Paulo)... O ônibus demorou um pouquinho pra passar, éramos cerca de umas trinta pessoas, e todas elas entraram no ônibus.. Apertamento pouco é bobeirinha xD

Por lá, fiquei andando com a Nessa... Tomei um café que era delicioso, tirei fotos de uma menininha japa, loira e vesga (husiadhaisuhdiaus ;x), tomei um picolé de iogurte que esqueci o nome (lesa u.u)... Bão que só ^^

Chegando (denovo) ao evento, encontrei o Max...

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Mó tempão que conheço essa peste, dos tempos que eu jogava rag no fansro (mil anos :S)...

Dei um puta abraço cabuloso from hell nele, dei o colar que havia prometido há meses como presente da viagem à Disney/presente de aniversário... Espero que ele tenha gostado de verdade xD

Conheci também o Gui, amigo do Max, que eu já tinha conversado algumas vezes no orkut... Conheci também uns amigos deles, inclusive uns que se perderam por lá... IUSAHUASHIDHASIUDH bando de lesos u.u

Tirei fotos fotos fotos... Comprei alguns presentes e tal.. curti ^^

Queria ter feito mais coisas, queria que houvesse mais tempo pra conversar com o Max também, pouxa... Queria ter saído por SP, ter ido pra algum canto beber e tal... Fica pra próxima né? (:

Na volta, voltei com o mesmo cara do meu lado. Só tem um porém: ele tava fedendo pra caralho.(nota: 'caralho' como advérbio de intensidade, ok? ^^)

Foda, so very foda... Sorte minha que não demorei nem meia hora pra dormir... Apaguei legal mesmo... Estava morta, sem pés... Quase que rastejando... Com tudo que podia doer, doendo. Com coisas que nem sabia que doiam, doendo... Dei uma leve acordadinha na primeira parada, desci na última pra poder comer (não comia por cerca de 12 horas .__.) e comprar um último presentinho (hohoho ;x)...

Daí cheguei em BH eram 07:07... Mal cheguei e já tive problemas com menos de 5 minutos, enfim... --'

Dormi... Dormi... Dormi... Acordei duas horas da tarde e ainda era capaz de dormir mais ._.

Daí passei as fotos pro orkut e tal, e cá estou eu, postando quase que um testamento e sites que enviem torpedo free pra Vivo (se alguém souber de algum, just let me know :D)...

Mal posso esperar pra vê-lo denovo, de verdade... Saudades de apertar-lo, fazer cosquinhas, morder, pirraçar do tanto que eu sei (mwahuahuaha), encher de beijinhos... .-.

Por hora, é "só"...

Beijos :*
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Miss you, babe ♥