Se tem uma coisa que eu aprendi nas últimas semanas, é o valor da palavra. Um comprometimento, uma palavra de carinho, um sermão, cada um tem seu devido valor. Sempre ouvi e sempre acreditei que, como dizia FHC, “Palavras são palavras, nada mais do que palavras”, mas isso provou-se incorreto, dependendo do contexto.
Outra coisa que aprendi foi que, para poder amar alguém, é preciso amar a si mesmo. Ainda que eu não seja totalmente eficiente ao me amar (é, não sou a melhor das minhas amantes, damn it!), tenho tentado cada dia mais. Nas inúmeras tentativas de me amar, passo a lembrar de alguém... Sim, você!
Afinal... Aonde vão todas as coisas que pensamos e queremos, mas não dizemos? Como saber se é certo dizer que sinto a sua falta? Como saber se você ainda pensa em mim como eu penso em você? Como vou saber o jeito certo de perguntar como você está? Como dizer que sinto falta de todo o tempo que passamos juntos?
Se alguém me perguntasse, diria que sinto falta de você, do seu cheiro, do seu jeito de me olhar, da sua risada, das suas sardinhas pelo corpo, do seu jeito moleque, do seu jeito quando fica bravo, de como você fica lindo quando está envergonhado, das risadas ao brincar no trânsito, das nossas estripulias, das nossas piadas, do seu afago, do seu corpo sobre o meu, das mordidas, dos beijos, do sexo, dos abraços, do nosso amor.
Não se passa um dia sem que eu pense na vontade que eu tenho de estar com você.
De te encher de beijos e todos aqueles paparicos. Às vezes me pergunto em que parte do caminho eu te perdi, não te encontrando nem com ctrl+f. Eu disse muitas coisas que não deveria e acredito que deixei de dizer muitas coisas que deveria tê-lo feito. Não importa o quanto eu escreva, a conclusão é sempre a mesma: sua falta, quando sobra, dói.
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