quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mais um textinho bobo e sem porquê...

Poeminhas bobos, fúteis, triviais, frígidos e que não transparecem tudo o que deveriam transparecer. Acho que deixei minha inspiração largada em algum boteco por aí, só pode... Já faz alguns meses que não escrevo nada digno, não sei quando foi que parei de usar todo meu potencial. Assunto pra escrever, dissertar, poetizar não falta... Acho que eu estou com excesso de falta de inspiração. Preciso reencontrá-la...

Preciso me encontrar por esses caminhos infindos, preciso alguém que faça com que eu me perca e também faça com que me encontre. Alguém com quem eu possa sonhar, alguém pra me perder, pensar coisas fofas e sentir saudades de estar perto.

Alguém pra quem eu possa escrever, pra beijar até não ter mais forças, pra me perder e me fazer esquecer do tempo. Alguém pra me inspirar...

Preciso de alguém pra fazer meu mundo voltar a ser lindo...

Aonde está você que não está aqui comigo?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Escrever...

Encontrei o texto que se segue fazendo a prova do vestibular da puc. Sim, eu estudo na puc e estou fazendo vestibular de novo. hauhauahuahaua

Como já dizia Pablo Neruda...

"Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as idéias."

Mas enfim, eu gostei bastante do texto ^^

Em que língua escrever?
(SEMEDO, Odete.)

Em que língua escrever
As declarações de amor?
Em que língua cantar
As histórias que ouvi contar?

Em que língua escrever
Contando os feitos das mulheres
E dos homens do meu chão?

Como falar dos velhos
Das passadas e cantigas?
Falarei em crioulo?
Mas que sinais deixar
Aos netos deste século?

Ou terei de falar
Nesta língua lusa
E eu sem arte nem musa
Mas assim terei palavras para deixar
Aos herdeiros do nosso século

Em crioulo gritarei
A minha mensagem
Que de boca em boca
Fará a sua viagem

Deixarei o recado
Num pergaminho
Nesta língua lusa
Que mal entendo

Ou terei de falar
Nesta língua lusa
E eu sem arte nem musa
Mas assim terei palavras para deixar
Aos herdeiros do nosso século

Em crioulo gritarei
A minha mensagem
Que de boca em boca
Fará a sua viagem

Deixarei o recado
Num pergaminho
Nesta língua lusa
Que mal entendo

E ao longo dos séculos
No caminho da vida
Os netos e herdeiros
Saberão quem fomos