domingo, 26 de setembro de 2010

Cogito ergo poetizo :)

Poeminha escrito há algumas semanas, mas só agora pensei em publicá-lo... Diz muito sobre mim, sobre o que penso e que não gostaria de pensar (hauhauhauha)... Verdadezinhas subliminares... ^^

O fim de semana foi bem bom... A começar por sexta, que foi excelente! Sábado também foi ótimo, apesar de estar exausta. Com direito a descobertas, segredinhos e momentos envergonhantes, uahauhauhauha...

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Poetas, poesias. Verdades, mentiras.
(KRAEMER, Fernanda.)

Um poeta é aquele que escreve
E descreve
Seu verdadeiro eu,
Seu mundo interior,
Seus demônios,
Seus medos,
Seus pecados.

Um poeta, em sua mais pura essência
Mais escreve pela dor,
Pela falta,
Pela carência.

Não há peito que chore em demasia
Quando só se há alegria.

Eu vos passo o meu eu,
A minha verdade,
A minha mentira mais sincera,
A minha poesia.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

I search for my memories ♫

Mais ou menos assim...


Autopsicografia
(PESSOA, Fernando.)

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Confusões e desconfusões

Já não sei mais se sei qual é meu verdadeiro eu. Qual prevalece, qual o certo, o sincero... o real.

Não sei, pois, se sigo
Meu,
Até então,
Verdadeiro eu...
Ou se,
Sendo eu...
Transformo-me
Em meu mais novo eu.


(KRAEMER, Fernanda.)



O texto que se segue clareia alguma das minhas tantas dúvidas, das tantas perguntas. Não os finda, mas abre novos caminhos.


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Brincadeira de dizer a verdade
(CHAPLIN, Charles.)

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é... Saber viver!!!

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"Um dia eu descubro
Um dia eu confronto
Um dia eu encontro
Todos esses meus desencontros"
(KRAEMER, Fernanda.)

sábado, 4 de setembro de 2010

Wish I felt nothing ♫

The Wallflowers - Wish I Felt Nothing

You say when you're alone
It's better 'cause nobody knows you
When no one's your friend
It's better 'cause nobody leaves you

So you turned your back
On a world that you could never have
'Cause your heart's been cracked
And everyone else's is goin' mad

But I hear voices
And I see colors
But I wish I felt nothing
Then it might be easy for me
Like it is for you


Now all of these people
Come up from deep holes
Pullin' you down
And it's just no use
When all the abuse follows you 'round

By the morning you'd gone
Leavin' me here all alone

Sayin' it's no mystery
I know that nobody here needs me

But I hear voices
And I see colors
But I wish I felt nothing
Then it might be easy for me
Like it is for you


And I know you believe that you and me
don't belong here

And the worst we could do
Is keep trying to pretend we care

But I hear voices
And I see colors
But I wish I felt nothing
Then it might be easy for me
Like it is for you
Like it is for you
Like it is for you

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pedaços ao vento

É mais ou menos assim...

Razão de ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
(LEMINSKI, Paulo.)